Discovery Kid

segunda-feira, 22 de março de 2010

Resiliência

Há mais de 50 anos, Paulo Vanzolini escreveu uma canção chamada “Volta por Cima”, desde lá o termo resiliência vem sendo cantado por muitos cantores (as) e intérpretes, e também certamente já deve ter sido tema de muitas palestras sobre comportamento humano na vida social, profissional e afetiva.
Certo dia estava conversando com um colega e comentávamos sobre o passado, sobre nossas aventuras quando garotos, as inúmeras enrascadas que nos metemos, sobre os namoricos, as idas e vindas da nossa amizade e de muitos outros assuntos. Em determinado momento da conversa, chegamos à palavra “recomeço”, e quando avaliamos os caminhos que tomamos, percebemos claramente que tantos os acertos, os erros, as decepções, as conquistas, são parte de um processo chamado “recomeçar”, porque se tratava da mais pura necessidade de continuar acreditando positivamente em nós mesmos, ou seja, era preciso seguir em frente, continuar escrevendo o próximo capítulo da nossa história. Ele me falou dos fracassos e confesso que essa palavra me incomoda muito, pois não acredito em fracasso, eu entendo que ao longo da batalha que, às vezes somos surpreendidos com o insucesso, essa sim é uma palavra que talvez definisse o que ele estava tentando descrever, pois é quase uma “mentira cabeluda” alguém afirmar que jamais viveu um insucesso. Fracassar é desistir de tudo ou não aprender nada com o insucesso. E olhando para aquele momento da vida do meu colega percebi que ele havia superado o insucesso, readaptando-se, transformando-se e redescobrindo uma nova maneira de trilhar até seus objetivos.
Olhei para dentro de mim e vi que isso me servia de lição, que a vida nos ensina sempre, que é preciso continuar ir em frente, acreditar em si mesmo, exercitar a fé, se superar, mudar de direção, rever a estratégia, reagir, readaptar-se. Pois isso é a mais racional atitude de recomeço que alguém pode experimentar.
Alguns podem pensar assim: “Isso é coisa que se lê em livros motivacionais...” , “A vida real não é bem assim..”, “Essa cara deve tá com a síndrome do Woodstock(*)”, mas eu desafio meus caros leitores a refletir sobre o assunto e tecer comentários, críticas construtivas, opiniões e sugestões aqui mesmo no blog. Minha avó costumava dizer que duas cabeças passeiam melhor que uma na praça. Participem.
(*)O Woodstock foi um festival  de música  anunciado como "Uma Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz & Música", organizado na fazenda de 600 acres de Max Yasgur na cidade rural de Bethel, no estado de Nova York, Estados Unidos. Foi realizado entre os dias 15 de agosto e 18 de agosto de 1969. Originalmente, o festival deveria ocorrer na pequena cidade de Woodstock, também estado de Nova Iorque, onde moravam músicos como Bob Dylan, mas a população não aceitou, o que levou o evento para a pequena Bethel, a uma hora e meia de distância. O festival exemplificou a era hippie e a contracultura do final dos anos 1960 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um chuvoso fim de semana defronte a meio milhão de espectadores. Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser único e lendário reconhecido como uma dos maiores momentos na história da música popular.
O evento foi capturado em um documentário lançado em 1970, Woodstock, além de uma trilha-sonora com os melhores momentos.
=G.Y.K=

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